Tuesday 30 August 2011

Tchim, Tchim! À nossa!

Os dias passam, e nós modificamos-nos. Dizem que "Estamos a evoluir" e que por isso, alteramos ou apuramos gostos, mudamos de estilo de penteado,passamos a ouvir um outro estilo de música... enfim uma panóplia de modificações que incutimos na nossa vida.
Para mim, trata-se fundamentalmente de descobertas,ou de exercitar os nossos gostos. Se é uma "evolução"? Não sei... Para mim que associo a Evolução a uma melhoria do nosso Ser, descarto completamente este termo...Sim, gosto mais de dizer que estou a Descobrir-me, a desbravar o meu Ser, experimentando, saboreando e explorando o meu dia-a-dia.

Agora dediquei-me a Descobrir o Vinho. Um novo tema ao qual vou começar a palmilhar. Será que este "sumo de uva" seja uma peça importante do meu mais profundo EU?


Repararam que escrevi vinho com "V" maiúsculo? Não, não tenho a tecla Shift estragada. Escrevo Vinho para distinguir todo o mundo que esta bebida emblemática faz girar.
Todos sabemos que o vinho (agora falo da bebida) pode marcar uma região. Enchemos o nosso ego quando algum "bife" diz "Oporto? It's a great wine", ou um Americano "Oporto it's a fu.... great wine!", mas para além do inchaço de ego de só ouvir falar bem de nós Portugueses, vamos ainda encher mais o ego com todo o trabalho aplicado nas colheitas...no carinho, no esforço, no suor e lágrimas que é derramado na criação de uma colheita. Isso é que enche o orgulho do tamanho do Planeta!

O Vinho é realmente um motor de um mundo. Para além da enorme industria que faz trabalhar, consegue também ofeecer um vedadeio leque turístico que não envolve só, sentar à mesa para "beber uns copos" (até porque esta expressão é bastante depreciativa quanto ao saboear o vinho...) é tamém envolvermos-nos na descoberta da região, das adegas do clim, através e trilhos dedicados ao tema, ao qual normalmente chamam de "Rotas do Vinho".

Ainda à pouco, comi mexilhão com... vinho verde, claro! Não interessa qual vinho verde...interessa que com marisco, vem sempre o vinho verde. É tradição, é uma equação matemática : marisco + vinho verde = boa refeição.

Conhecer o Vinho, envolve conhecer tradição, costumes e vivências de uma região. Quando se degusta um vinho, está a imaginar-se todo o trabalho que foi exercido para que um copo seja considerado um bilhete para a viagem do puro e gostoso lazer. Para que o gesto de levar o copo à boca seja uma aventura todas as nossas células gustativas, Para que elas funcionem para decifrar o paladar de um bom Porto, ou vinho do Dão ou mesmo um Alentejano... É uma infinidade de regiões e misturas que põem o nosso paladar como um monarca que só exige e quer do melhor.

À nossa!

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Friday 5 August 2011

O Palestiano

Neste momento, o livro que ocupa a minha cabeceira é “O Palestiano” de Antonio Salas, um jornalista freelancer espanhol que arrisca a própria vida com infiltrações em organizações ilegais e imorais e documenta o que vive nessas infiltrações em forma de livros e artigos. Já publicou o “Diário de um Skin” e “Um Ano no Tráfico de Mulheres”.


Nesta última obra, Salas ultrapassou claramente a ousadia e roçou a linha da loucura em envolver-se em ambientes tão agressivos, para não falar na grande exigência pessoal que a infiltração iria influenciar-lhe pessoalmente, como pôr exemplo adoptar, ainda que para efeitos de disfarce, um modo de vida de uma outra cultura habituando-se ao dia-a-dia de um muçulmano típico, que como todos nós sabemos, rege-se muito pela charia.

Salas tem consciência da ousadia que toma (não é totalmente louco...!). Todos nós somos informados quase diariamente de atentados bombistas, de declarações de ódio por parte de uns homens claramente muçulmanos que incute a todos nós um conhecimento apurado com receio em relação a determinadas organizações como o Hamas, e o Al Qaeda... Contudo Salas acabou quase de início da sua jornada, admitir que o receio que tinha era preconceituoso. Não vou escrever as inúmeras vivências que o Salas relatou no seu livro de seiscentas páginas mas por exemplo, EUA e Israel apavoraram o mundo informando que Al Qaeda tinha um campo de treino na Ilha Margarita...! Ao fim ao cabo esse “campo de treinos” não era mais do que, um campo de caça de caçadores de coelhos... que a única “maldade” era terem que matar coelhos para sobreviverem monetariamente – é quase comédia, uma triste comédia.

À parte de todas as aventuras e relatos vividos pelo Salas (que podem ser bastante reveladores da nosso preconceito ocidental, fomentado por contra-informação) existe uma questão fulcral. Qual a definição de TERRORISMO? Realmente não existe uma definição que nos permita considerar alguém ou alguma organização como terrorista, nem se pode creditar as palavras do George W. Bush quando lhe perguntaram o que era o terrorismo...porque a própria inteligência deste homem é duvidável. Para mim e creio que para a grande maioria da Humanidade, só o facto de se matar alguém já é deplorável, quanto mais alguém com capacidade de massacrar massivamente inocentes! Mas certo é que quando ouvimos a palavra terrorismo, associamos quase imediatamente aos islamistas. Primeiro, por si só já é um estereotipo francamente mau. “Islão não é terrorismo nem o terrorismo é o Islão”, Os atentados bombistas são executados por fundamentalistas que existem em TODAS AS RELIGIÕES!

Os atentados bombistas dos “guerreiros do Islão” são injustificáveis mas já não consigo também deixar de repudiar o outro lado da barricada... O povo israelita é uma das mais abastadas nações que devido à aliança que tem com os Estados Unidos, usufrui de um enorme arsenal bélico , inclusivé é claramente umas das melhores forças militar aéreas do mundo, mas no entanto, utilizam esse armamento muito frequentemente sobre homens armados com pedras! Destroçam os lares de humildes famílias, fazem homicídios selectivos destruindo a vida de crianças que subitamente ficam sozinhas no mundo... isso não será também “terrorismo” ? Mas no entanto, constantemente fechamos os olhos à destruição causada pelos israelitas com resultado de centenas de mortos, cuja definição torna-se “danos colaterais” ao passo que, acusamos de imoralidade aos atentados islâmicos...Que moral têm os israelitas...?

Deixemos-nos de ser hipócritas, para Hipocrisia Massiva há a mentalidade norte-americana, Lembram-se da invasão russa (na altura soviética) no Afeganistão ? Em que os americanos diziam que os atentados afegãos eram uma resposta necessária à invasão comunista ? E que até realizaram o Rambo 3, em que o herói americano, com a ajuda de um afegão, dá uma coça aos soviéticos ? Mas agora...? Os atentados deixaram de serem resposta necessária ?

De facto há muito para dizer... há muito para discutir mas também há muita necessidade de haver transparência, justiça e sobretudo PAZ. O ser humano tem a capacidade de ser racional...mas o interesse está acima da Humanidade., isto é racional ?

Acabo por pedir desculpa por opiniões mal dadas ou mal-entendidas mas certamente sinto-me cúmplice de uma enorme hipocrisia que cega o bom-senso comum. Será que os valores morais são menos importantes que os valores materiais...?

Obrigado Salas por ter desvendado a “face oculta da Lua”, de facto só víamos um lado do conflito...

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Monday 28 March 2011

How to Set Up a Betta Tank & Betta Fish Care Video

Achei piada por este video, não só para mostrar que não é nada díficil manter um betta, para provar que não há nada de complicado ou de estranho para além da cara do rapaz.... Faz-me lembrar os bonecos tipos Chucky...




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Friday 18 March 2011

Gabriel

Como alguns sabem, sou um aficionado por livros policiais. E em termos de autores, aprecio fundamentalmente: Simon Beckett e Daniel Silva.
Vou falar mais sobre Daniel Silva, que criou a personagem Gabriel Alon, um agente iraelita que é contractado em entusiasmante aventuras que o Daniel Silva ficciona e relata brilhantemente.

Nada melhor que ouvir o próprio autor falar de Gabriel.




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Monday 28 February 2011

Quando o futebol sai das 4 linhas

Não sou muito falador nem gosto muito de discutir futebol. Se bem que discutir futebol em Portugal, implica facciosismo, o que é algo que desprezo bastante.

Mas no entanto, aprecio o desporto em si: o vibrar do golo, o sentido táctico das posições dos jogadores... enfim, gosto literalmente de FUTEBOL.

Mas o futebol é o quê? Perguntando mais concretamente, o que é o futebol em Portugal? Acredito que seja o que eu já tinha dito e que é o que verdadeiramente aprecio, mas será que aqui neste canto da Europa é só isso ?

Arrisco-me a completar o que é a definição de futebol luso... Mas aviso desde já que é muito mas mesmo muito "complexo".

É um desporto, que vai muito mais além do que as 4 linhas. É um desporto, ao qual os vários intervinientes - desde jogadores, passando por treinadores e dirigentes desportivos e acabando nos adeptos - fazem demasiado para além do que realmente devem fazer..

O futebol é uma "boa" justificação para irmos para um estádio de futebol e arriscarmos em estar gravemente ferido por causa de adeptos fanáticos e inflamados. É um ambiente ao qual não é mau, dirigentes e treinadores entraram em diálogos extremamente debaixo de nível, ao quais só motivam a agressividade e violência no desporto que devia ser só isso mesmo...um desporto, e não umas batalhas medievais.

Não deveria ser uma "feira de bestas" nem uma passarelle de vaidades.

Por favor dirigentes, treinadores e jogadores, sejam limpos e honestos, façam o que devem fazer: orientar e jogar futebol...! Não sejam rastilhos para esta violência verbal e muitas vezes físicas. Não levantem sempre o espectro de corrupção, so porque os resultados não correm bem! Não culpem os outros pelas maus azares, más gestões ou infelicidades dos vossos jogadores (sim porque são humanos e podem errar)!
Assim o futebol português não passa do escalão secundário da europa e do mundo... e não venham com ilusões de que lá por termos jogadores "galácticos" intenacionais que temos capacidades em ser campeões da europa, quanto mais do mundo...!




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