Monday 24 May 2010

Viagem ao Tecto do Mundo

Ontem, acabei de ler a "Viagem ao Tecto do Mundo" do Joaquim Magalhães de Castro. E sem dúvida, foi uma excelente leitura.

Livros de viagens é um dos tipos de leitura que mais aprecio, talvez o meu gosto de viajar justifique esse facto, ainda que tenha um reportório de viagens muito pequeno e humilde.

Quando soube do lançamento deste livro (que decorreu na Feira do Livro) foi atraído pela curiosidade criada pelo título pomposo "Viagem ao Tecto do Mundo - O Tibete Desconhecido", O Tibete Desconhecido... era magnético porque despertava uma espécie de mística, de algo que eu precisava de descobrir, de perceber...

Quando lá cheguei, deparei-me com uma introdução muito assustadora à palestra... um homem com um discurso meio inflamado e que só falava em política, de ocupação chinesa, regime feudal no Tibete... enfim, uma introdução que desagradou-me bastante, especialmente, porque mais tarde foi descoberto, que esse homem nunca tinha posto os pés no Tibete!! Argumentou dizendo ser "um interessado por estes assuntos"...Mais tarde irei escrever sobre tradição e modernidade.

Fiquei aliviado quando o autor Joaquim Magalhẽs de Castro realçou o grande motivo da sua viagem. Nada mais nada menos, para dar os mesmos passos dos primeiros europeus a viajar pelo Tecto do Mundo. Surpresa das surpresas, esses pioneiros foram jesuítas portugueses! Espectacular surpresa! Orgulho-me ser português, porque somos de facto um povo empreendedor, que ousamos descobrir o desconhecido tal como fazemos há centenas de anos.

Recomendo muito que passem os olhos por este livro e que se deixem ir pela imaginação que o Joaquim Magalhães de Castro permite fazer pela sua escrita jornalística (de facto) mas com uma narrativa descritiva q.b. da beleza paisagística e dos costumes dos tibetanos (ou "desacostumes") Sim, algo que surpreendeu-me e vai surpreender quem ler... Se calhar, quando pensamos nos tibetanos, imaginamos um povo sereno, tranquilo e religioso, contudo, pela vivência do autor nas terras tibetanas, descobre-se um povo já corrompido e sedento de dinheiro, por vezes rude para os estrangeiros que aproveita todas (mas mesmo todas) as oportunidades para ganhar mais dinheiro... nem que venda bens religiosos dos mosteiros budistas abandonados pelo tempo...


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Saturday 8 May 2010

Younger Brother - Psychic Gibbon


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